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Escoliose: causas, sintomas e tratamento da deformidade da coluna vertebral

19 de Dezembro de 2019

A escoliose é uma deformidade da coluna vertebral. Existem vários tipos de escoliose, contudo sendo as principais a congênita, neuromuscular e idiopática. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o problema acomete mais de seis milhões de brasileiros.

Quais são as causas da doença? Os sintomas e/ou sinais da escoliose? Como funciona o tratamento da escoliose? As respostas para estas e outras perguntas frequentes, estão assinaladas nas linhas abaixo.

Coluna saudável e com escoliose

A coluna saudável é reta e alinhada, sem deformações, linear quando vista de frente, e com duas curvas naturais (cifose – na área do tórax; e lordose, na área lombar) ao serem observadas de lado.

“Quando ocorre o desalinhamento na curvatura para os lados direito e/ou esquerdo, com ângulo maior que dez graus, denominamos isso como escoliose.” Explica o Dr. Paulo Cavali, ortopedista, especialista em deformidades da coluna e cirurgias de alta complexidade.

O fato ocorre quando a rotação das vértebras gera alterações no plano axial, ocasionando as gibosidades. As causas podem ser desde problemas com a formação das vértebras ou mesmo na fusão dos ossos durante a formação do feto (congênita), ou também decorrente de problemas neurológicos e/ou idiopáticas (causas desconhecidas).

Tratamento da escoliose

O Tratamento médico correto traz ao paciente uma possível melhora na qualidade de vida. A idade, a flexibilidade corporal e valores nas angulações das curvas da coluna servirão como parâmetro para a instituição do tratamento. Ou seja, a avaliação clínica varia de pessoa para pessoa, e deve ser feito por um especialista. Apenas em alguns casos é indicado procedimento cirúrgico. “O procedimento cirúrgico é mais indicado em curvas de ângulos acima de quarenta e cinco graus.” Explica o Dr. Paulo.

Caso não seja necessária a cirurgia, o tratamento é realizado com fisioterapias ou mesmo através de coletes ortopédicos (de Boston ou Milwakee). O que vai distinguir o tipo de terapia é o grau da curvatura. Confira:

  • De 0 a 20 graus: tratamento fisioterápico;
  • De 20 a 30 graus: fisioterapia e uso de um dos coletes ortopédicos;
  • De 30 a 40 graus: uso de coletes ortopédicos;
  • De 40 até 50 graus: cirurgia.

“Quanto antes o diagnóstico aferido e tratamento iniciado, as evoluções e respostas à terapia serão melhores.” Finaliza Cavali.

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