Colaboradores - Tânia Voss

Vai Vai completará 94 anos e famosos agitam o Brasil

18 de Janeiro de 2024

Vai-Vai celebra 94 anos com nata do hip hop

Dia 27 de janeiro o Anhangabaú recebe a grande festa com nomes como Racionais, Djonga, Negra Li e Doce Encontro

A escola de samba Vai-Vai celebra, em janeiro de 2024, 94 anos. E para comemorar em grande estilo, a grande campeã do carnaval paulista fará uma festa à altura! No Anhangabaú, palco de grandes acontecimentos da cidade, a escola reunirá Racionais MCs, Negra Li, Djonga, Dexter, Thaíde, Doce Encontro, Rappin’ Hood, Dj Fábio Rogério, Rafrou Godzilla, Di Função, Tasha e Tracie, Athalyba Mane, claro, a bateria Pegada de Macaco.

Para este ano, a Escola terá como enredo “Capítulo 4, Versículo 3 - Da Rua e do Povo, o Hip Hop: Um Manifesto Paulistano”, mostrando a rua como espaço em constante disputa pela arte na cidade de São Paulo. Celebra ainda os 40 anos da cultura Hip Hop no Brasil, exaltando a arte urbana por meio de suas vertentes - DJ, MC, Break e Graffiti. Ou seja, nada melhor do que comemorar no centro da cidade, com grandes ícones da cultura.

Capítulo 4, Versículo 3

Lançada em 1994 pelos Racionais Mc 's, Capítulo 4 Versículo 3 é, também, um manifesto. Um retrato, um hino, um ícone que marca época, gerações e todo esse movimento cultural ao qual o Vai-Vai se refere no enredo.

Desta forma, o Vai-Vai - Escola de Samba do povo, da rua, do gueto – se torna porta-voz em um movimento que vai muito além do desfile que acontece em 10 de fevereiro de 2024. A escola propõe uma nova ordem para a cultura de São Paulo.

Serviço Ingressos: https://www.ingresse.com/aniversario-da-vai-vai-94-anos 27 de janeiro, a partir das 20h Rua Formosa, s/n, Vale do Anhangabaú, centro, SP

Conheça o samba da Vai Vai: https://www.youtube.com/watch?v=Um9lgckPsWI

Vai Vai | Foto: Divulgação

Elton John recebe o título máximo dos maiores prêmios do mundo

No último dia 15, o astro global de renome mundial Elton John se juntou ao grupo de elite de vencedores EGOT (acrônimo de Emmy, GRAMMY®, Oscar e Tony Awards, os mais importantes prêmios da indústria de entretenimento dos EUA) de Hollywood após vencer o EMMY de Melhor Especial de Variedades Ao Vivo por seu especial do Disney+ de 2022 “Elton John Live: Farewell from Dodger Stadium”.

Elton John disse: “Sinto-me incrivelmente honrado por me juntar ao grupo incrivelmente talentoso de vencedores do EGOT esta noite. A jornada até este momento foi repleta de paixão, dedicação e apoio inabalável de meus fãs em todo o mundo. Esta noite é uma prova do poder das artes e da alegria que elas trazem para todas as nossas vidas. Obrigado a todos que me apoiaram ao longo de minha carreira, sou incrivelmente grato”.

O show histórico de três horas, transmitido ao vivo pela Disney Branded Television e produzido pela Fulwell 73 e Rocket Entertainment, proporcionou ao público do Disney+ um lugar na primeira fila para assistir à performance eletrizante e lendária de Elton em sua despedida da América do Norte. Artistas, animadores e convidados especiais, juntamente com um estádio lotado de fãs e admiradores em todo o mundo, celebraram o momento épico de uma lenda da música completando seu ciclo no Dodger Stadium. Foi uma das maiores despedidas de todos os tempos, prestando homenagem à apresentação de Elton em 1975 que consolidou seu sucesso global.

Elton John | Foto: Reprodução/ Instagram

Edson Cordeiro regrava sucesso do grupo ABBA

"I Have a Dream’ fez parte da minha infância na versão original do grupo ABBA e também na voz da grande cantora Perla”, relembra Edson Cordeiro.

No verão de 2023, Edson Cordeiro estreou na Alemanha o projeto musical “Bálsamo“, com a harpista alemã Nora-Elisa Kahl. A escolha do repertório se baseia na ideia de transportar o público para uma vibração de calma e serenidade. Continuando com o projeto, na sexta-feira (19 de janeiro), chega nas plataformas digitais “I Have a Dream”, sucesso mundial do grupo sueco ABBA, numa versão de harpa e voz gravada por Edson Cordeiro e Nora-Elisa Kahl, na cidade de Lübeck, na Alemanha. “Esta é a canção que mais representa a ideia do projeto, que é a de dar conforto e paz nesse momento tão turbulento da nossa história. O que precisamos nesse momento é de um bálsamo em forma de música, que nos faça sonhar com um mundo melhor. Harpa, voz e ABBA”, comenta Cordeiro.

“‘I Have a Dream’ fez parte da minha infância na versão original do grupo ABBA e também na voz da grande cantora Perla”, relembra Edson Cordeiro, que gravou o single com produção de Oliver Schrank-Bieber, mixagem de José Cândido e masterização de Cleiton Índio Miranda. O single é um lançamento da Saravá Discos com distribuição digital da ONErpm.

Quando surgiu na cena musical, no início dos anos 90, Edson Cordeiro arrebatou o público com sua exuberância vocal de contratenor, repertório eclético e performance superteatral no palco. Entre muitas premiações, ganhou dois discos de ouro, tem quatro Prêmios da Música Brasileira, recebeu o APCA de melhor cantor do ano por seu primeiro disco (1992) e uma indicação ao Grammy Latino na categoria de música clássica, pelo álbum “Contratenor” (2005). Radicado na Alemanha desde 2007, dono de uma impressionante amplitude vocal, tem realizado turnês de sucesso pelo mundo e se dedicado a trabalhos distintos, mostrando toda versatilidade e derrubando barreiras entre gêneros musicais, tanto cantando ópera e música erudita como clássicos da canção brasileira e as formas mais modernas da música latina, jazz, rock, pop e dance music, com um repertório poliglota.

Ouça ‘I have a dream’, o novo single de Edson Cordeiro: https://onerpm.link/ecihaveadream

Edson Cordeiro | Foto: Gal-Oppido

Cia K estreia o espetáculo “O Trapezista” apresentando a união entre circo e inteligência artificial a serviço da arte, no Sesc Pinheiros

Apresentações nos dias 19, 20 e 21 de janeiro de 2024

Após o espetáculo do dia 21/01, a Cia.K conversa com o público sobre o processo de criação e outras curiosidades que envolveram a montagem do espetáculo.

Os workshops gratuitos de “Segurança no circo” acontecerá dia 23/01, com Kiko Caldas, e “Dramaturgia para artistas circenses” no dia 24/01, com inscrições a partir de 17/01.

O espetáculo inédito – O Trapezista, da Cia. K, é inspirado no conto “Primeira Dor”, escrito por Franz Kafka entre 1922 e 1924. Trazido para os dias de hoje em formato que propõe momentos de reflexão, números circenses clássicos, esquetes de humor, acrobacias aéreas, projeções com inteligência artificial, interação em videochamadas, e ao centro: ele – o trapezista – vivido por Kiko Caldas, que comemora 30 anos de carreira e história no circo brasileiro. Apresentações nos dias 19, 20 e 21 de janeiro de 2024, no Teatro Paulo Autran, do Sesc Pinheiros.

Com direção e dramaturgia de Lucienne Guedes (Teatro da Vertigem, ECA-USP), O Trapezista traz uma reflexão profunda sobre a vida, a carreira, as incertezas, os amores e desamores, em um cenário de um picadeiro clássico envolto por uma tela holográfica que traz imagens em inteligência artificial criadas por Maurício Jordy e sua equipe. Além de ter Kiko Caldas no papel do trapezista, o espetáculo conta no elenco com Adriana Telg, Mateus Bonassa e Josi Stevanato artistas circenses com mais de 20 anos de carreira e equipe de 23 pessoas do meio artístico envolvidas.

Concepção do espetáculo

“O Trapezista”, da Cia. K, foi concebido durante a pandemia, em período de isolamento social. Assim como o personagem trapezista do conto de Franz Kafka, que não queria mais descer de seu trapézio para evitar a convivência com outros seres humanos, Kiko Caldas se viu isolado, sem os amigos, sem a energia do palco e numa convivência cada vez mais virtual e solitária. Assim, convidou Lucienne Guedes para construir a dramaturgia do espetáculo. Acostumada ao processo colaborativo, Lucienne dirigiu o processo de criação e, juntos, realizaram uma série de workshops sobre a obra de Kafka e depoimentos pessoais, experiências vividas, assim nasceu O Trapezista.

Trecho do conto “Primeira Dor”

“Um artista do trapézio – como se sabe, esta arte que se pratica no alto da cúpula dos grandes teatros de variedades, é uma das mais difíceis entre todas as acessíveis aos homens – tinha organizado sua vida de tal maneira que permanecia dia e noite no trapézio. Todas as suas necessidades, aliás bem íntimas, eram atendidas por funcionários que se revezavam, vigiavam embaixo e faziam subir e descer, em recipientes construídos excepcionalmente para esses fins. Os diretores o perdoavam, porque era um artista extraordinário e insubstituível”.

Sinopse “O Trapezista”

Assim como a personagem literária de Franz Kafka, o trapezista da peça (Kiko Caldas) é um artista com longa trajetória profissional. Se o personagem do conto mostra que as primeiras rugas começam a se desenhar na lisa testa de criança do artista trapezista, Kiko Caldas tem 54 anos e coleciona “troféus de guerra” com lesões musculares reconstituídas e muita história de voos e quedas, a sua paixão pela arte o move a continuar.

Ao tomar a iniciativa de cruzar a história ficcional do trapezista kafkiano e a história biográfica e testemunhal de Kiko Caldas, a dramaturgia cria um espetáculo que, além de belos momentos circenses realizados e criados por um artista experiente, propõe também reflexão sobre as escolhas e significados da vida – uma reflexão sobre o isolamento, os afetos e a solidão. O espetáculo traz à tona a beleza do trapézio e, ao mesmo tempo, aspectos filosóficos e existenciais que atravessam a vida do protagonista e de diversos artistas.

E como Kiko Caldas é movido pela vontade de inovar, adicionou a tecnologia ao espetáculo e o desafio de unir a arte à inteligência artificial.

Além das apresentações, o público interessado pode participar dos workshops:

“Segurança no circo”, com Kiko Caldas, no dia 23/01, em que serão abordadas técnicas para montagem de equipamentos e estruturas para realização de números aéreos. Atividade direcionada à técnicos e artistas circenses. Inscrições no Portal, a partir de 17/01. Vagas limitadas. Grátis.

E “Dramaturgia para artistas circenses”, em 24/01, que abordará processos de criação e números para composição de espetáculos. Direcionado à artistas circenses e estudantes de artes cênicas. Com inscrições no Portal, a partir de 17/01. Vagas limitadas. Grátis.

Dias 19, 20 e 21 de janeiro de 2024. Sexta e sábado, às 21 horas. Domingo, às 18h.

Ingressos: R$ 12 (credencial plena), R$ 20 (meia) R$ 40 (inteira)

Local: Teatro Paulo Autran

Duração: 60 minutos - Classificação: 12 anos

Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195

Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h às 21h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h. Para atividades no Teatro Paulo Autran, preço único: R$12 (credencial plena) e R$ 18 (credencial MIS, credencial atividades e não credenciados ao Sesc).

Informações e ingressos: https://www.sescsp.org.br/programacao/o-trapezista/

O Trapezista | Foto: Maurício Jordy

"Sin Embargo, uma utopia" estreia em fevereiro

Documentário expõe o bloqueio dos EUA a Cuba, em narrativa pessoal e emocionante

Um maestro brasileiro vai a Cuba, para um Concerto em comemoração a seus 50 anos como pianista.

Essa é apenas a premissa do documentário “Sin embargo, uma utopia”:

acompanhando as andanças do maestro Kleber Mazziero por terras cubanas, a partir do encontro de um artista brasileiro com artistas cubanos, da arte brasileira com a arte cubana, o espectador observa a realidade dura vivida por seus habitantes: grandes filas para comprar bens mínimos, poucos produtos à disposição, pouco dinheiro para a população; por outro lado, um país que coloca a cultura e a educação como pilares na formação de cada indivíduo e que proporciona ensino de qualidade e saúde de modo igual a cada cidadão.

Kleber Mazziero, além de maestro, é filósofo, diretor teatral, cineasta, autor de livros de vários gêneros. Mazziero é conhecido como “el genio brasileño”: um artista múltiplo.

A diretora do documentário, Fabiana Parra, consegue valorizar essa característica de Mazziero e acompanha o contato e a formação de vínculos do maestro com as personagens cubanas com quem se encontra: os pianistas que interpretam suas sonatas no Museu de Belas Artes, a mãe de um dos pianistas, um bailarino, uma educadora, uma musicóloga, um cantor de salsa, uma pianista popular.

O afeto e a proximidade determinam o tom do documentário, a partir do olhar da diretora, que dá rosto para o anônimo sofrimento de um povo: Cuba não é apenas “um país comunista”. É um país com pessoas reais, amáveis, com talentos os mais vários, afetos e também com necessidades. Em determinado momento do filme, Mazziero vem às lágrimas, com a frase: “Não se mata um país de fome; não se mata”. Essa emoção perpassa o filme do início ao fim, em forma de denúncia e de conversas afetuosas.

Em uma época em que se demoniza Cuba (o documentário lembra ao espectador que, sob o governo Trump, Cuba foi incluída na lista de “Países patrocinadores do terrorismo”), “Sin Embargo, uma utopia” promove um abraço entre Brasil e Cuba, e desde o título já aponta que os dois países são mais próximos do que se supõe, e que, sem o Embargo imposto pelos Estados Unidos, Cuba segue sendo uma utopia.

Sin Embargo, uma utopia (90 minutos)

Estreia em Havana, na Feira do Livro.

O filme ficará em cartaz de 15 a 25 de fevereiro, em Havana.

Foto: Reprodução

Ivete Sangalo disponibiliza audiovisual da faixa "Macetando"

Ivete Sangalo acaba de disponibilizar o clipe de “Macetando”, faixa que conta com a participação de Ludmilla. Assista aqui. A música faz parte do EP “REIVETE-SE”, lançado em dezembro.

O vídeo foi gravado no dia 20 de dezembro, durante o show que aconteceu no Maracanã, no Rio de Janeiro. O espetáculo marcou o início das comemorações dos 30 anos de carreira de Ivete.

Ivete Sangalo acaba de disponibilizar o clipe de “Macetando”, com a participação de Ludmilla. | Foto: Rafa Mattei 
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