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Aposta em expansão e coloca Aloisio Ricardo à frente de sua operação logística nacional

14 de Setembro de 2011

Aloisio Ricardo

Foto: Divulgação

 

Diante de um mercado brasileiro de telecomunicações cada vez mais competitivo e em constante transformação, manter-se atualizado e proativo tornou-se indispensável.

O desafio do ano de 2011 para a operação nacional é garantir eficiência logística em um setor que exige agilidade, precisão e total alinhamento às necessidades do cliente.

Nesse contexto, ganha destaque o trabalho de Aloísio Ricardo Alves Rocha, responsável pelo gerenciamento da distribuição de equipamentos de telecomunicações em todo o território brasileiro. Sua atuação tem foco absoluto no alinhamento entre a fábrica de equipamentos, o cronograma do cliente e o operador logístico para a definição das datas de preparação e entrega nos sites dos clientes e seus técnicos. Um planejamento com processos controlados e sincronizados entre clientes, operadores logísticos, áreas internas e uma rede de serviços terceirizados, para execução de um cronograma rigoroso e único de cada projeto.

“Iniciei como Supply Manager e Supervisor de Contratos e, hoje, estar à frente das operações de distribuição nacional, exige o acompanhamento de indicadores de desempenho, follow up diários e uma velocidade de replanejamento junto com toda a cadeia de Supply. Esta eficiência somente é possível por meio de uma equipe muito bem treinada, experiente e competente, o capital humano é sem dúvida o sucesso de uma operação complexa e dinâmica.”, explica Aloisio.

Além da área de distribuição nacional, Aloísio também atua na gestão de contratos, que inclui a administração integrada de equipamentos, softwares e serviços. Nesse campo, a operação conta com uma estrutura matricial que atua lado a lado com as áreas internas e, em outros momentos, desde o próprio Centro de Planejamento de Contratos. O objetivo é garantir eficiência da informação para suportar todo o time de vendas e direcionar de forma estruturada a demanda para o planejamento fabril, a equipe busca antecipar gargalos, ajustar prazos com precisão, otimizar recursos e promover soluções com ganhos operacionais, tributários e financeiros, permitindo que as demais áreas de interface executem seus processos com eficiência e qualidade.

“Hoje alcançamos altos níveis de satisfação na operação nacional de distribuição e na relação com os mais importantes clientes de telecomunicações do país”, afirma Aloísio Rocha

Para os meses seguintes, Aloisio destaca que teremos grandes desafios para atender aos programas governamentais de telecomunicações, que exigirão o cumprimento de metas pelas operadoras de telefonia, exigindo não somente o fortalecimento de conectividade da telefonia móvel, mas também o início da conectividade de regiões remotas de nosso país, estamos falando em levar informação, educação, serviços, entretenimento, segurança, saúde a áreas isoladas do interior da caatinga, regiões pantaneiras, áreas indígenas e povos ribeirinhos. O avanço da tecnologia junto a estas áreas representa a inclusão digital destas pessoas, quebra de barreiras físicas e dificuldades geográficas de um país continental..” 

O desafio do Supply Chain é antecipar-se às dificuldades e possíveis falhas na execução do processo como aprendido nas fundações de ensino, vejam agora a percepção e o olhar que Aloísio compartilhou com nossa reportagem: “ Diferente de centros urbanos e cidades de tamanho médio ou pequenas da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o planejamento em áreas remotas exige a inclusão de pessoas locais de diferentes áreas no processo logístico. Transportar centrais telefônicas em barcos pequenos por riachos, desembarques em canoas em áreas sem portos, a abertura de trilhas e até mesmo acampamentos dentro da floresta amazônica fazem parte deste planejamento. Precisamos antecipar nossas atividades junto com as demais empresas integradas ao processo, exigindo a capacitação de pessoas que estão acostumadas com a realidade local, pois nessas regiões são diversos eventos naturais, culturais e humanos que precisam ser valorizados e respeitados, podemos nos surpreender na necessidade de termos de buscar autorização dos moradores indígenas para passar por suas terras, temos técnicos que estão prontos para ficar acampados 3 dias em uma ilha fluvial no meio da mata sem nenhuma ajuda externa, conhecer as áreas alagadas do pantanal e possíveis rotas em determinadas épocas do ano, conhecer a qualidade das estradas e o impacto das chuvas nesta imensa malha rodoviária, são grandes desafios antes de determinarmos um cronograma logístico.” 

Foto: Divulgação
 

Aloisio também projeta avanços nas áreas de tecnologia e logística, voltados à crescente demanda por sistemas robustos e cadeia de suprimentos mais integrada. Segundo ele, a equipe analisa diariamente dados operacionais, identifica oportunidades de melhoria contínua e garante aderência às regulamentações e padrões aplicáveis.

“É fundamental assegurar conformidade e trabalhar em cooperação com equipes multifuncionais para alinhar novas iniciativas de TI às metas estratégicas da organização”, reforça.

Entre suas conquistas, destaca-se a liderança de um projeto reconhecido em 2001 como referência nacional, marcado pela automação do processo de compras e o maior alinhamento entre empresa e fornecedores, fortalecendo controle de inventário e a integração operacional, resultados que pavimentaram avanços importantes na logística que mais tarde se consolidaram em uma das maiores operações de 2011.

“Com os pés no chão, mas olhando adiante, tenho orgulho de estar liderando o desenvolvimento e a implementação de um sistema de Controle de Qualidade essencial para atender às exigências da certificação ISO 9000”, afirma.

Ao encerrar a conversa, Aloisio demonstra otimismo sobre o futuro da telecomunicação no país. Ele acredita que os projetos em curso colocarão o Brasil em posição privilegiada para a implementação de soluções avançadas, incluindo a futura cobertura 4G prevista para os grandes eventos esportivos da próxima década, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2012.

“Estamos preparando a base agora, em 2011, o que virá depois será ainda maior do que todos esperam”, finaliza.

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