Coloca operações brasileiras sob novo eixo de quantificação de risco
O avanço das ameaças digitais em 2025 consolidou uma ruptura silenciosa na forma como empresas avaliam e respondem a riscos. Em um ambiente em que ataques automatizados, exploração de vulnerabilidades de borda e campanhas distribuídas via IA deixaram de ser exceção para se tornar rotina, a atuação de especialistas capazes de alinhar estratégia e engenharia ofensiva tornou-se imprescindível. É nesse ponto que Miller Augusto tem se destacado, articulando a evolução do setor a partir de uma abordagem estruturada, sustentada por frameworks robustos e por medições precisas de impacto financeiro.
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| Miller Augusto |
| Foto: Divulgação |
O deslocamento da segurança para o centro das decisões de negócio foi acelerado pelo comportamento dos atacantes, que passaram a operar com níveis de automação capazes de reduzir drasticamente o tempo entre exploração e comprometimento. Botnets com IA integrada detectam portas expostas, testam credenciais e executam ataques de força bruta em velocidades que ultrapassam a capacidade dos times defensivos tradicionais. Ambientes IoT, APIs abertas e serviços de borda tornaram-se, simultaneamente, pontos críticos e alvos preferenciais. No Brasil, ainda há o agravante da atuação de grupos especializados em fraudes financeiras, que miram diretamente ecossistemas como Pix, carteiras digitais e hubs logísticos.
Nesse contexto, Miller Augusto emerge como uma das principais vozes ao defender que mitigar riscos não é suficiente, é preciso quantificá-los. A metodologia FAIR, adotada como base no Grupo Ivy, trouxe uma previsibilidade inédita para um setor acostumado a métricas difusas. Em vez de alertas desconectados da realidade operacional, a avaliação passa a se basear em perda esperada anual, frequência de eventos e magnitude de impacto, permitindo que conselhos de administração tomem decisões baseadas em números e não em percepções.
O trabalho conjunto com profissionais como Paula Yara, CISO do Grupo Ivy, e Ronaldo Andrade, CRO global especializado em regulação, consolidou esse modelo. A estrutura montada por eles conecta threat intelligence territorializada com disciplina de risco e governança, algo raro em empresas brasileiras. A atuação do Red Team premiado da Ivy, apoiado por análises quantitativas e engenharia ofensiva avançada, elevou o nível de escrutínio interno e reduziu drasticamente o tempo de exposição a vulnerabilidades.
A materialização dessa arquitetura veio com o DevSecHub, plataforma que integra avaliação de risco, frameworks internacionais como NIST e CIS Controls e telemetria contínua da superfície de ataque. Diferentemente de soluções de mercado focadas apenas em inventário ou varreduras pontuais, o DevSecHub funciona como uma camada de governança em tempo real, correlacionando controles com impacto financeiro e exigências regulatórias. Para Miller, essa convergência representa o caminho inevitável, “Segurança que não conversa com risco e risco que não conversa com negócio simplesmente não se sustentam”.
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| Miller Augusto |
| Foto: Divulgação |
A adoção desse novo modelo tem pressionado o mercado a sair da abordagem tradicional de resposta a incidentes e migrar para uma gestão contínua de resiliência. À medida que o país avança na digitalização e estreita sua relação com normativos de LGPD, Banco Central e Susep, cresce a demanda por estruturas que consigam medir, priorizar e justificar investimentos com precisão técnica. É exatamente nessa intersecção, entre engenharia, regulação e estratégia financeira, que Miller Augusto vem atuando, redefinindo o patamar de maturidade esperado para o ecossistema brasileiro.