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Especialista em marketing digital explica o modelo do trabalho remoto e diferenças com “Home Office”

1 de Julho de 2021

Mariana Kannebley revela os desafios da Agência Mok: “O presente para nós é 100% digital

A produção e os modelos de produção foram afetados duramente nos últimos anos. Desde a pandemia de coronavírus, que começou nos primeiros meses de 2020, as pessoas e empresas precisam adotar medidas para que continuem produzindo, mas respeitando as normas de isolamento social.

Apesar de a pandemia ter potencializado as mudanças de trabalho de forma mais rápida - com o crescimento de 85% das ofertas para serviços à distância segundo o site Infojobs -, essas transformações já vinham acontecendo há alguns tempos, principalmente nas empresas que prestam serviços digitais.

E uma dessas é a Agência MOK, que foi fundada em 2019 e que já enxergava a necessidade de implementar uma ideia que pudesse ser eficiente: o trabalho 100% remoto. E deu certo! Sem espaço para se preocupar com um lugar físico para reuniões, planejamento e produção, todo o investimento é destinado para a contratação de profissionais competentes e em plataformas que consigam gerar resultados comprovados para as empresas atendidas.

“Ao invés de perder tempo com locomoção de equipe, com reuniões presenciais intermináveis e cafés longos em escritórios com o custo alto, conseguimos entregar um serviço muito superior e com custo final para as empresas consideravelmente mais baixo do que é cobrado e praticado pelas agências concorrentes”, diz Mariana Kannebley, que é fundadora da Agência.

Conheça o trabalho da Agência Mok no Instagram: https://www.instagram.com/agencia_mok/

Quando entramos em sites e perfis das redes sociais que falam - ou especializados - das ofertas de emprego, com certeza nos deparamos com a palavra “home office”. Contudo, muitas pessoas não se atentam que existe uma diferença bem clara entre trabalhar em casa e o trabalho remoto. No primeiro caso é preciso que a pessoa produza em casa, mas sendo necessário ir esporadicamente em pontos físicos ou no escritório da empresa para se reunir com outros colaboradores.

Diferente deste modelo, o trabalho remoto não se prende às dependências físicas e, muitas das vezes, os times que compõem a empresa moram em diferentes cidades, estados e até países, bastando apenas ter acesso a internet. Ou seja, o home office é apenas um complemento ao trabalho físico. Por outro lado, o segundo modelo prega uma forma de trabalho bem mais dinâmico, cortando custos desnecessários e tornando o negócio mais rentável.

“O nosso principal desafio, acredite se quiser, é fazer com que entendam este nosso modelo. Muitos empresários não abrem mão de “perder tempo” com reuniões presenciais longas, cafés intermináveis e muitos não compreendem o atendimento 100% digital, mas sabemos que é reflexo ainda do modelo de agência que já consideramos passado aqui na MOK”, explica Mariana.

Mesmo com um formato que vem dando certo a cada dia e se mostrando revolucionário, Mariana Kannebley confessa que a maior dificuldade da empresa é fazer com que as pessoas entendam que modelo antigo é ultrapassado. Além de explicar toda a estrutura de trabalho para os clientes, há uma preocupação com os novos colaboradores, que muitas das vezes estão presos às estruturas antigas.

“Há pouco tempo tivemos que explicar porque não contratamos no modelo home-office, mas sim no remoto. As pessoas não entendiam e continuam sem entender esta diferença. Queremos que todos possam trabalhar de onde quiserem! O objetivo é resultado, sempre”, revelou.

Para buscar estes resultados e conseguir o crescimento, mesmo que seja com um novo formato de produção bem rentável, é necessário muito planejamento e trabalho para entender cada situação. Lidando com tantas empresas que tiveram dificuldades com outras empresas no passado, Mariana pondera que é necessário analisar as necessidades de cada cliente, mas sem “fórmulas milagrosas”.

“Não existe fórmula para o sucesso de uma organização, mas sim bons exemplos. O sucesso é fruto de dedicação, trabalho, muita vontade de fazer acontecer e do entendimento de que cada empresa tem suas particularidades. É preciso entender que a fórmula aplicada em A, não necessariamente funcionará exatamente igual para B, mesmo que sejam similares”, finalizou.

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