O educador financeiro Matheus Nogueira acredita que ações desses setores são indispensáveis para a carteira de qualquer investidor iniciante
Dificilmente alguém começa a investir em renda variável sem um frio na barriga, com medo de perder dinheiro. É mais confortável ficar apenas com a renda fixa. Como o próprio nome diz, o rendimento é fixo, há uma previsibilidade do retorno. Isso dá ao iniciante uma sensação de segurança. Porém, o potencial de retorno da renda variável, em especial do investimento em ações, no longo prazo é muito maior. Para ajudar novos investidores a começar seu percurso com menos riscos, o educador financeiro Matheus Nogueira indica três setores ideais para iniciantes terem na carteira.
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| Matheus Nogueira | Foto: Divulgação |
Setor de Energia
Como a renda variável não é naturalmente previsível, é possível escolher algum setor de empresas cuja variação é menor? Sim. O setor de energia tem justamente essa característica. Uma vez que as estações do ano são bem definidas, assim como o período de chuva e de seca, há uma previsibilidade, uma ideia de quanto de receita aquela indústria terá nos próximos anos e as ações apresentam menor volatilidade.
Setor Financeiro
Os serviços e produtos ofertados por bancos são consumidos há décadas. Sua atividade já se provou ao longo do tempo. A tendência é que continuem assim. Você já imaginou um mundo sem bancos? Em um mundo onde exista moeda de troca, dificilmente não existirá também um banco tomando risco e oferecendo créditos. Por isso, o setor financeiro é outro recomendado para iniciantes.
Setor Industrial
Por fim, o setor industrial. Mas não apenas isso, são primeiramente empresas consolidadas às quais chamamos de blue chips. São empresas grandes que atuam há muito tempo e, principalmente, são estáveis. Seu lucro é consistente e tende a crescer ao longo dos anos. Elas também se encaixam no grupo high quality, ou seja, apresentam excelentes indicadores. Sua precificação é maior, mas, por outro lado, apresentam grande estabilidade.
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| Foto: Divulgação |
