Colaboradores - Tânia Voss

A poesia de Oswaldo Montenegro a ritmos e estilos variados

10 de Março de 2020

Em seu novo show, “Balada Para um Ex-Amor”, Oswaldo Montenegro faz uma fotografia dos desencontros do nosso tempo. O show, homônimo da música que dá nome ao espetáculo e é sucesso na internet, (“Fala da sua dor, que eu conto o que passei / O tempo passou por nós como o vento quebrando o telhado que abriga a esperança”), aborda diversos tipos de separação e de sentimentos dos ex-casais, nessa época de constantes trocas de parceiros e sonhos.

Através de canções que compôs ao longo da carreira, o artista conduz o público por subtemas: – Os afetos sólidos que o tempo fraturou, representado por “Se Puder sem Medo” (“Deixa em cima dessa mesa a foto que eu gostava, pr’eu pensar que o teu sorriso envelheceu comigo”).

– Os términos sem dor, como em “Taxímetro” (“Eu só estranhava quando te via nua e preferia de vestido bordeaux”).

– A dificuldade em admitir o fim do sentimento, como a bailarina de “Bandolins” (“Ela dançava só, na madrugada, se julgando amada ao som dos bandolins”).

– A alegria de se libertar das relações sufocantes, presente em “Eu quero ser feliz agora!” (“Se alguém disser pra você não dançar e que nessa festa você vai ficar de fora… não acredite, grite sem demora: eu quero ser feliz agora”).

– A paixão que se transforma em amor fraterno e sem fim, como em “Por Brilho” (“As coisas se transformam, isso não é bom nem mal”) e em “Lua e Flor” (“Eu amava como jamais poderia se soubesse como te contar”).

– O reencontro que surpreende com a ausência de qualquer resquício do antigo sentimento, como em “Quem Havia de Dizer” (“A gente se vê qualquer dia, grande abraço e, quem diria, sem sequer nos lamentar”).

– A alegria de não sentir mais a paixão, como em “Mais Leve e de Branco” (“Que maravilha não sentir mais amor… olhar a rua sem meu olho te procurar e achar a tua simpatia em qualquer lugar”).  

E assim, passeando pelos afetos em suas diversas cores e matizes, Montenegro questiona a si e ao público sobre como lidar com esse novo tempo, em que nos separamos a toda hora, e paradoxalmente sonhamos com o amor eterno.

O show “Balada Para um Ex-Amor” conta, como é constante nos trabalhos de Montenegro, com um time de virtuoses no palco: Madalena Salles na flauta, Sergio Chiavazzoli nos violões, guitarras e bandolins, Alexandre Meu Rei no baixo e nas guitarras. Músicos que acrescentam intimidade e emoção a esse projeto, em que o menestrel conta histórias sem pretender conclusões sobre elas, preferindo, isso sim, perguntas, como em “A Lista” (“Faça uma lista de grandes amigos / Quem você mais via a dez anos atrás / Quantos você ainda vê todo dia / Quantos você já não encontra mais”) - Tom Brasil, dia 14 de março às 22 h, SP.

Encontro inédito no País une as divas Annie Haslam (Renaissance) e Sonja Kristina (Curved Air), tocando os clássicos mais reverenciados pelos fãs. Apresentações acontecem em março, passando por São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, como parte da Top Cat Series, sequência de shows internacionais promovida pela Top Cat Produções Artísticas
Datas da Tour Brasil 2020 Renaissance/Curved Air
19 de Março de 2020 São Paulo - Brasil - Espaco das Américas
21 de Marco de 2020 Rio de Janeiro - Brasil Vivo Rio
22 de Marco de 2020 Belo Horizonte - Brasil - Teatro Palácio das Artes

Na noite da última sexta-feira, 06 de março, aconteceu o segundo dia de apresentações do espetáculo “Donna Summer Musical” e Faa Morena foi uma das convidadas especiais para prestigiar o grande sucesso da Broadway que finalmente chega ao Brasil, e acontece no Teatro Santander.
 
A apresentadora da RedeTV!, esteve acompanhada do ator e artista plástico, Saulo Meneghetti, e elogiou muito a obra dirigida por Miguel Falabella, e a interpretação das atrizes Amanda Souza, Jeniffer Nascimento e Karin Hills: “Vozes belíssimas dessas meninas, foi muito especial poder reviver momentos de nossa diva Donna, que venham mais iguais a esse. Parabéns a todo o elenco, foram todos incríveis”, comenta Faa. 

Valentina Herszage ainda é aquela garota que começou a estudar teatro aos cinco anos, que canta, dança sapateado e foi sucesso de crítica após a estreia da série ‘Hebe’ (Globoplay, 2019). Também está cartaz no Rio de Janeiro com o musical ‘Lazarus’  (nova temporada de 5 a 15/3),  espetáculo escrito por David Bowie e o dramaturgo irlandês Enda Walsh, dirigido por Felipe Hirsch, após temporada em São Paulo.

“Fazer teatro é trabalhar diretamente em cima das poéticas. Para mim, o teatro é a base de tudo. A partir dele voamos para o cinema, televisão, dublagem... Eu assisto teatro sempre e estudo artes cênicas na faculdade. Estar em cartaz na minha cidade com uma peça dirigida pelo Felipe Hirsch, com um elenco dos sonhos, é uma alegria sem tamanho.” Declara Valentina.
 
Além de estar na TV e no Teatro, Valentina, hoje com 21 anos, aguarda a estreia de três longas-metragens que filmou entre 2018 e 2019. São eles: “Raquel 1.1” (2019), da diretora Mariana Bastos; “Homem Onça” (2018), do diretor Vinicius Reis; The Seven Sorrows of Mary, do diretor Pedro Varela.

“O cinema sempre foi uma grande paixão para mim. Dentro de casa, cresci assistindo filmes nacionais, internacionais, filmes experimentais, filmes com/sobre música - eu e meus pais sempre assistimos de tudo. Sou apaixonada pela relação do ator com a câmera, a fotografia daquela história.” Afirma a atriz.

Valentina Herszage foi surpreendida ao receber o convite para viver Hebe Camargo, quando a apresentadora era morena e começou a carreira como cantora. A atriz e Andréa Beltrão se revezam no papel da protagonista na minissérie em dez capítulos, ‘Hebe’ - disponível na Globoplay desde dezembro de 2019.

Sempre digo que “Hebe” foi um dos grandes trabalhos para mim. Trabalhar com Andrea Beltrão foi indescritível. Os meses de preparação, de estudo para a série, a troca com o Maurício Farias e toda a equipe... fico muito feliz que o público tenha se emocionado com essa história tão incrível e profunda, feita com muito carinho.”

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