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Ronnie Von fala sobre sua Trilogia Psicodélica no Metrópolis

7 de Outubro de 2013

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Muito antes de se tornar apresentador de TV, Ronnie Von  ganhou  grande destaque no cenário musical brasileiro principalmente na época da Jovem Guarda, da qual ele, na verdade, nunca participou. No início, dono de sucessos como A Praça e  Meu Bem,  uma versão em português da famosa música dos Beatles,  no final década de 1960 iniciou sua fase do chamado  o rock psicodélico. Na ocasião, os discos que continham o som inovador foram repudiados por público e crítica. Quarenta e cinco anos após o lançamento de Ronnie Von, o primeiro da Trilogia Psicodélica, o artista relançou em formato de vinil os três álbuns que quase decretaram o fim de sua carreira, mas que recentemente tiveram sua importância reavaliada, ganharam status decult e passaram a ter seus exemplares originais valendo uma fortuna nas mãos de colecionadores. É sobre suaTrilogia Psicodélica que Ronnie comenta em entrevista ao Metrópolis, que vai ao ar neste domingo (6/10), às 20h, na TV Cultura.

No programa, o cantor fala o que o levou a inovar tanto nos três álbuns. "Eu não gostava de mim nem do meu trabalho. Eu precisava mostrar a que veio o Ronnie", conta. No programa, ele fala  também do preconceito  que sofria por  pertencer a uma família de recursos. A  cobrança vinha dos amigos da "esquerda escocesa" por ele não fazer  música engajada.  “O disco foi uma vingança”, afirma.

A Trilogia Psicodélica de Ronnie Von é formada pelos discos Ronnie Von, de 1968; A Misteriosa Luta do Reino de Parassempre Contra o Império de Nuncamais, de 1969; e A Máquina Voadora, de 1970.

Ronnie também explica aos apresentadores Cunha Jr. e Marina Person como não foi preso em 1968 ao falar de anarquia em suas músicas nos  anos de chumbo da ditadura militar e comenta sobre a censura que "riscou" algumas de suas canções. Ao participar da atração que segundo Ronnie é seu programa predileto, ele  agradeceu a oportunidade de contar a história da vida e falar de seus discos.

No Metrópolis, ele ainda afirma que nunca integrou o movimento da Jovem Guarda, ao qual muitas vezes tem sua imagem associada, e fala sobre sua forte ligação com a Tropicália.

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