Colunistas - Rodolfo Bonventti

Eterna Memória: Torquato Neto

1 de Novembro de 2013
Torquato foi um nome importante na Tropicália

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Torquato Neto nasceu em Teresina, capital do Piauí, em novembro de 1944, mas o Gil, com quem estudou no Colégio Nossa Senhora da Vitória.mudou-se para Salvador em 1960 para estudar, e lá conheceu Gilbert

Letrista de primeira linha, poeta e jornalista, Torquato Pereira de Araújo Neto também trabalhou com Gláuber Rocha no primeiro filme do cineasta baiano, “Barravento”, realizado no início dos anos 1960.

Foi repórter e redator dos jornais “Correio da Manhã” e “O Sol”, onde chegou a ser crítico musical. Passou por algumas agências de propaganda e também pela gravadora Philips.

Torquato Neto teve uma importante participação no movimento Tropicália que revelou para o Brasil e para o mundo artistas como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethania, Gal Costa, Macalé e o artista plástico Helio Oiticica, entre muitos outros.

Também teve que se exilar na Europa nos anos 1960 após a ditadura militar que assumiu o governo no Brasil e a decretação do AI-5. Mas deixou letras brilhantes em canções como “Louvação”; “Geléia Geral”; “Mamãe Coragem”; “Deus Vos Salve Esta Casa Santa” e “Marginália2”.

Foi parceiro de Gil, Caetano, Macalé e Waly Salomão e durante algum tempo escreveu para o jornal “Última Hora” uma coluna onde criava grandes polêmicas em favor dos direitos autorais e combatia o cinema que se fazia então no Brasil, sempre defendendo o cinema marginal.

Torquato foi muito polêmico e teve problemas psiquiátricos no início dos anos 1970. Ele se suicidou no Rio de Janeiro em novembro de 1972, mas deixou um legado de grandes composições para a música popular brasileira.

 

 

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