Notícias -

Médico preso em Ribeirão Preto em 2018 é condenado a 41 anos de prisão por matar namorada grávida

11 de Novembro de 2021

O Tribunal de Júri de Rondonópolis, no Mato Grosso, condenou a 41 anos de prisão o médico Fernando Veríssimo de Carvalho, de 30 anos, pela morte da namorada dele, Beatriz Nuala Soares Milano, de 23 anos, que estava grávida de 5 meses. O crime aconteceu em 2018. 

O médico foi condenado pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado e aborto sem consentimento da vítima. Conforme a Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), Beatriz teria levado uma pancada na cabeça e sofreu traumatismo craniano.

De acordo com as investigações, no dia 24 de novembro de 2018, Fernando ligou para a Polícia Militar afirmando que havia encontrado a mulher morta no quarto da casa onde moravam. Em depoimento à polícia, ele falou que, na noite da morte, saiu com a mulher para jantar. O casal teria retornado por volta das 23 horas. A mulher foi para o quarto, enquanto que ele ficou na sala bebendo e vendo TV. A partir daí, ele diz que pegou no sono no sofá e acordou às 3 horas, quando se deparou com a mulher morta sobre a cama.

Ele afirmou que ninguém esteve na casa durante a madrugada. Quando as investigações sobre o caso começaram, o médico já havia deixado a cidade. Fernando foi preso no dia 19 de dezembro de 2018, na casa dos pais em Ribeirão Preto (SP).

Após o julgamento, que durou cerca de dez horas, o médico deve cumprir a pena em regime fechado. Em entrevista à imprensa à época do crime, Fernando negou ser o autor do crime, afirmando que o casal vivia junto há 10 meses e que, na noite anterior, havia pedido Beatriz em casamento.

Comentários
Assista ao vídeo