Viver - Saúde

Ômicron traz de volta alta de casos de Covid-19 e aponta a necessidade do uso de máscaras

28 de Janeiro de 2022

O modelo PFF2 tem 94% de proteção, sendo um dos mais recomendados para proteção e segurança dos usuários

Com uma capacidade de contaminação seis vezes maior do que outras variantes, a Ômicron trouxe de volta o aumento no número de pessoas contaminadas pelo coronavírus no Brasil. O país, que observou uma queda de novos casos e de óbitos, agora revive uma nova onda de crescimento da doença. A média de contágio atual já é similar à do primeiro semestre 2021, período com maior taxa de contaminação em toda a pandemia.

Com milhares de novos casos diários, além do reforço da vacinação, médicos e especialistas recomendam que as demais medidas de prevenção sejam reforçadas. Isolamento social, higiene correta das mãos e objetos, uso de álcool em gel e máscara são medidas que ainda precisam ser seguidas. No caso das máscaras, a recomendação é dar preferência ao uso das Peças de Filtragem Facial (PFF2). Este modelo tem maior capacidade de filtragem, retendo as partículas contaminadas. De acordo com estudo do Instituto Max Planck, na Alemanha, a PFF2 oferece cerca de 90% de proteção contra infecção pelo coronavírus quando usada corretamente. Ela possui vedação melhor do que as máscaras hospitalares comuns, evitando a entrada de partículas contaminadas por meio do espaço entre o nariz e os olhos.

Uma das empresas fabricantes da PFF2, a Nutriex tem em seu portifólio um modelo de máscara certificado pela ANVISA e reconhecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (C.A.) com 94% de filtragem. O produto pode ser comprado em farmácias e lojas de EPI de todo território nacional. “Os respiradores com a classificação PFF2 seguem as normas brasileira e europeia, e apresentam eficiência mínima de filtração de 94%,”, explica Gustavo Muller, responsável por pesquisa e desenvolvimento na empresa.

O modelo PFF2 não deve ser higienizado com água e sabão ou álcool, pois esses elementos interferem na camada de filtragem, comprometendo a proteção. Além disso, a reutilização só é recomendada entre três e sete dias após o primeiro uso. Durante esse período ela deve ser colocada em local arejado e com pouca iluminação direta do sol. Em caso de suspeita da doença, o uso da PFF2 é uma proteção para aqueles próximos ao contaminado, já que ela também evita que as partículas do vírus se externalizem para o ambiente.

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