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Rodrygo e Vinicius Jr contra Alisson e Fabinho: o duelo de brasileiros na final da Liga dos Campeões

9 de Maio de 2022

Real Madrid e Liverpool se enfrentam no dia 28 de maio, em Paris, na final da competição europeia

Todos os principais sites de notícias esportivas, assim como de apostas, como bet365 apostas, aguardam ansiosamente o dia 28 deste mês. Em Paris, as duas melhores equipes do continente na atualidade vão se enfrentar em um jogo que promete entrar para a história. Real Madrid e Liverpool se enfrentam na final da Liga dos Campeões da Europa.

Foto: Diggelmann/Unsplash

A partida, com dois dos maiores campeões do torneio, também vai colocar frente a frente uma legião de brasileiros. Pelo lado brasileiro, a dupla de craques Vinicius Junior e Rodrygo tem decidido cada vez mais os jogos para o time espanhol. Além deles, há ainda Eder Militão e Casemiro, no time titular, e Marcelo, no banco de reservas.

 

Pelo lado inglês, Fabinho e Alisson comandam a tropa brasileira em Liverpool. Outro brasileiro, mas naturalizado espanhol, é o meio-campo Thiago. Assim, o duelo canarinho promete colocar em disputa jogadores que, inclusive, estão na seleção brasileira e devem ir à Copa do Mundo deste ano, no Catar.

 

Em Madrid, os jogadores brasileiros vivem situações distintas. Vinicius Junior, por exemplo, está em sua melhor temporada desde que chegou à equipe espanhola, em 2018. Ele soma 18 gols na temporada e 17 assistências, em 48 jogos disputados. O brasileiro se tornou principal parceiro de ataque do francês Karim Benzema, além de estar cada vez mais consolidado como titular da seleção brasileira. Atualmente, segundo site Transfermarket, ele está avaliado em 100 milhões de euros, algo em torno de R$ 540 milhões.

 

Outro brasileiro que caiu nas graças da torcida, sobretudo após a semifinal contra o Manchester City, foi o atacante Rodrygo, que marcou dois gols contra os ingleses e teve papel fundamental para que o time espanhol avançasse à grande decisão. Depois do jogo, Rodrygo afirmou estar vivendo um sonho, mas diz querer mais.

 

"Não tem explicação. São coisas que só acontecem no Real Madrid. Essa camisa ensina a gente a lutar até o final, a não desistir. Depois que a gente tomou 1 a 0, eu olhei para o escudo e falei "Podemos virar, já viramos outras vezes". E foi! Tentei chamar os companheiros, incentivar, disse que já viramos outras vezes e hoje poderia ser igual" disse Rodrygo à "TNT Sports" logo depois do confronto.

 

Ainda que menos decisivo do que Vini Jr, Rodrygo também está cada vez mais consolidado no time de Carlo Ancelotti. O jogador, formado nas categorias de base do Santos, tem atuado com frequência pelo lado direito, completando o ataque madrilenho. Na atual temporada, ele soma 8 gol e 9 assistências, em 44 jogos disputados.

 

Enquanto a dupla de ataque está em alta, se olharmos para a defesa, a situação não parece tão boa. Militão, apesar da titularidade, tem sido frequentemente questionado por suas atuações e falhas - foi assim contra o Manchester City, sobretudo no jogo da ida, quando o time perdeu por 4 a 3 jogando na Inglaterra.

 

No meio-campo, Casemiro, um dos líderes da equipe, também tem tido sua forma questionada, ainda que seja titular absoluto. Há quem diga, inclusive, que seu lugar no meio-campo da seleção brasileira esteja seriamente ameaçado por um jogador que ele vai enfrentar na final da Liga dos Campeões: o volante Fabinho, do Liverpool.

 

Fabinho tem sido apontado como o melhor de sua posição no mundo do futebol. Um primeiro volante com capacidade de fazer a diferença na saída de bola, dando velocidade ao jogo, mas também com forte poder de marcação. Casemiro tem um ótimo desarme, mas sua saída de bola é mais lenta. Nesse duelo, quem ganha é a seleção brasileira, que tem ótimas opções.

 

Outro titular da seleção é o goleiro Alisson, que deve ser o arqueiro do Brasil na Copa do Mundo. Seguro com a bola nos pés e um verdadeiro paredão debaixo das traves, o atleta já foi eleito o melhor do mundo em sua posição em diversas eleições feitas pela Fifa.

 

Todos estarão ligados na final da Liga dos Campeões. Para a torcida brasileira, e também para o técnico Tite, será uma boa oportunidade para avaliar como alguns dos seus principais jogadores se comportam em situações de pressão. Afinal, pressão é o que não vai faltar na próxima Copa do Mundo.

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