Aplicando um modelo de negócios pioneiro no Brasil que engloba responsabilidade social e ambiental, a Fortquim tem representado o país no exterior e desponta como um exemplo de desenvolvimento tecnológico sustentável no âmbito social e ambiental.
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| Colaboradores da Fortquim na Clean Fair | Foto: Genesis Company/ Divulgação |
Muitos acreditam que o sucesso é baseado na lei do mais forte, do capitalismo selvagem, onde cada um é responsável por si. Contudo, esse modelo, que visa o lucro máximo através da mais valia do trabalho alheio, sem considerar as consequências ambientais e sociais, que privilegia um extrativismo predatório no âmbito de recursos naturais e humanos, pode estar com os dias contados. Hoje já existem diversas evidências que apontam para a necessidade de buscarmos por modelos alternativos de negócios e de relacionamento interpessoal para esses nossos novos tempos.
Essa nova abordagem tem se demonstrado um caminho bem sucedido em startups como Google, Apple e outras gigante do setor tecnológico mundial. No Brasil, representando essa novo mindset nos negócios e na vanguarda do setor da indústria química de personal care, household e pesquisa, está a Fortquim, que vai além no quesito sustentabilidade e abrange nesse conceito toda a sua cadeia produtiva, com uma visão que aponta para além do lucro ao investir ativamente na economia circular e no desenvolvimento de relacionamentos duradouros com as comunidades e pessoas por trás do fornecimento de seus produtos.
Inovação e peopleware
Com mais de 20 anos no mercado a Fortquim, empresa com sede em São José dos Pinhais, no Paraná, é especializada em produção e fornecimento de matérias primas e produtos químicos para diversos segmentos como cosméticos e domisanitário. Contudo, além de ter uma reputação positiva no que diz respeito à qualidade dos produtos, logística e certificações (ISO9001, SASSMAQ), seu diferencial é trazer uma visão humanizada para o seu modelo de negócios, o que a levou a receber a distinção “Great Place to Work” (ou Melhores Lugares para Trabalhar, em português) em setembro de 2023, selo obtido a partir de um processo de certificação e auditoria independente, que dura aproximadamente 12 meses.
Segundo o CEO e sócio fundador da Fortquim, Sandro Nunes, inovação faz parte do DNA da empresa tanto quanto o investimento constante em pessoas. “Somos como uma grande família aqui na Fortquim. Nossa visão empresarial vai além do lucro: buscamos o equilíbrio entre nossas metas e o desenvolvimento econômico da empresa com a atenção ao bem estar e a saúde mental dos nossos colaboradores. Acreditamos que sustentabilidade é mais do que sermos uma empresa verde ou eco-friendly, mas também engloba sermos um ambiente saudável para se estar e trabalhar continuamente, promovendo a inclusão social e considerando todos os envolvidos nas etapas produtivas, desde o nosso produtor e fornecedor de matéria prima até os nossos funcionários e nosso cliente final”.
Economia Circular
Esse modelo de negócios, que já tem se mostrado uma tendência nos mercados europeus, com base nos 17 ODS (objetivos de desenvolvimento sustentável) propostos pela ONU, ainda é novo no Brasil. A Fortquim é uma das pioneiras na adoção integral desse modelo no país. “A economia circular busca reorganizar o modelo econômico, coordenando sistemas de produção e consumo em circuitos fechados e auto-sustentáveis. Inspirada nos mecanismos dos ecossistemas naturais, a economia circular visa promover o crescimento econômico dissociado do aumento no consumo de recursos, sejam eles naturais ou humanos”, diz Felipe Vieira, gestor de marketing da Fortquim.
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| O CEO da Fortquim, Sandro Nunes | Foto: Genesis Company/ Divulgação |
Segundo esse modelo, fortalecer comunidades locais e remunerar melhor colaboradores e produtores, faz parte de uma estratégia de retenção de pessoas e de gestão de recursos. Remunerar melhor o produtor / fornecedor e fomentar o aumento de sua capacidade produtiva, oferecendo-lhes preços mais competitivos do que a média de mercado, significa maior disponibilidade desses insumos para a linha de produção, evitando quebras de estoque e indisponibilidade de materiais, fortalecendo laços de relacionamento que resultam em uma via preferencial entre a empresa e seus fornecedores.
Representatividade e legado
Em conjunto com parceiros como a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), a Fortquim tem representado o Brasil em diversos eventos nacionais, como a Clean Fair Nordeste e internacionais como a In Cosmetics Global, que será realizada em abril em Paris, França, onde a empresa irá apresentar seus novos produtos desenvolvidos com base na nossa biodiversidade para o mundo, oriundos de extratos de algas, plantas amazônicas e da nossa floresta tropical (mata atlântica).
Entre outros parceiros, a Fortquim tem contato direto com pequenos produtores e com organizações ligadas às comunidades indígenas da Amazônia. “Cultivamos as relações de ponta a ponta, proporcionando aos nossos parceiros, clientes, fornecedores e colaboradores sobre a importância de “algo” maior que está por trás dos produtos, que são as famílias, sejam elas comunidades ribeirinhas da Amazônia ou algicultores de Paraty, entre outras. Sobretudo, há propósitos, sonhos e objetivos a serem realizados com toda a cadeia produtiva que tem como envolvente esses produtos naturais”, conta Adriana Escarpinete, gerente comercial.
A Fortquim também tem apoiado ações sociais na floresta amazônica, que se estendem desde financiar iniciativas ligadas à juventude e ao desporto, eventos culturais na região, até o pagamento de royalties pelo conhecimento e a transferência de tecnologia dessa população local para os seus produtos.
Esse é o modelo de negócios que aponta para o futuro. E nesse objetivo, a Fortquim busca ser mais do que uma empresa de produtos químicos; mas uma força transformadora, tendo como métrica para o sucesso não apenas cifras e números, mas também o impacto positivo e o legado deixado por onde quer que ela venha a atuar.
