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Especialista em Neurocirurgia Funcional, o Dr. Luiz Severo sobre a Neuralgia Pós-herpética

9 de Junho de 2025

Dor crônica que se manifesta após infecção por herpes zoster tem tratamentos disponíveis.

Foto: Divulgação

O paciente que teve a herpes zoster (conhecida popularmente como cobreiro), pode desenvolver futuramente na mesma região uma dor persistente. Quando isso acontece, é possível que ali esteja instalada o que se denomina Neuralgia Pós-herpética, caracterizada pelo vírus varicela-zóster, aquele que causa a catapora, e que é reativado anos depois, provocando uma inflamação nos nervos. A ardência, a queimação, a agulhada ou mesmo aquela sensação de choque, acompanhadas de hipersensibilidade ao toque, são bem características dessa dor crônica geralmente em padrão localizado, como nas costas, no peito ou no rosto.

O que acontece para que haja esse tipo de infecção? “Mesmo após a melhora das lesões na pele, alguns pacientes continuam sentindo dor intensa na região afetada. Essa dor persistente acontece porque o vírus danifica as fibras nervosas, deixando o sistema nervoso ‘hipersensível’ à dor”, revela o neurocirugião Dr. Luiz Severo, doutor em Neurocirurgia e referência no tratamento de doenças do crânio, coluna e dor.

Sua condição geralmente está associada com a redução da qualidade de vida do paciente e é mais frequente em pessoas com mais de 60 anos, especialmente se o tratamento do herpes zóster não for iniciado precocemente. Portanto, a idade torna-se um fator muito importante. 

Vale lembrar que, além da idade, o risco aumenta em quem tem o sistema imunológico mais enfraquecido — como pacientes com câncer, HIV, ou que usam medicamentos imunossupressores. Quanto mais intensa e extensa for a infecção cutânea, maior também é a chance de complicações dolorosas. Ou seja, a incidência da Neuralgia Pós-hermética pode ser bastante variável e todos devem ficar atentos aos sinais.

O tratamento é individualizado e pode incluir antidepressivo tricíclico e anticonvulsivante, analgésicos (inclusive opioides em casos mais severos), pomadas tópicas, bloqueios anestésicos e, em casos refratários, a neuromodulação elétrica. “O importante é tratar cedo, de forma multidisciplinar, e considerar não só o alívio da dor, mas também o impacto emocional da condição”, aponta o neurocirurgião, que conta com atendimentos e cirurgias realizados em Recife e Campina Grande, atuando com excelência e inovação na medicina neurológica.

A vacinação continua sendo uma das formas mais eficazes para a prevenção da Neuralgia Pós-herpética. Sendo assim, reduz-se o risco de infecção e, consequentemente, de desenvolver esse tipo de dor crônica. “A vacina é especialmente indicada para pessoas com mais de cinquenta anos, e sua inclusão em campanhas de imunização é uma medida de saúde pública importante”, finaliza o neurocirurgião Dr. Luiz Severo, que também atua como professor de Neurologia no Centro Universitário Unifacisa e coordena o Centro Paraibano de Dor – CEPDOR em Campina Grande (PB), um centro de referência regional no tratamento da dor crônica, que adota uma abordagem multidisciplinar, clínica e intervencionista, com foco em resultados sustentáveis e humanizados. O médico é também fundador do NeuroEquillibium – Centro de Neuromodulação e Práticas Globais Integrativas, com unidades em Recife, Campina Grande e São Paulo. O centro une tecnologias neurocientíficas europeias com práticas da medicina tradicional chinesa, oferecendo cuidados avançados para dor, ansiedade, depressão e burnout.

Contatos: @drluizsevero.neurocirurgia.dor

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