Dra. Aneliza Vittorazzi, cirurgiã plástica e especialista em medicina regenerativa, explica o processo
A medicina regenerativa vem ganhando destaque no campo da estética e da saúde, oferecendo abordagens inovadoras que vão além dos tratamentos convencionais. Uma das grandes promessas dessa área é o rejuvenescimento cutâneo através das células-tronco mesenquimais, capazes de estimular a regeneração natural da pele.
A Dra. Aneliza Vittorazzi, cirurgiã plástica e especialista em medicina regenerativa, explica o processo. As células-tronco mesenquimais são obtidas a partir da gordura do próprio paciente e, quando processadas, podem ser aplicadas na pele por meio da fração vascular estromal. Uma vez introduzidas, essas células têm a capacidade de se diferenciar em fibroblastos jovens, células-chave na manutenção da estrutura e elasticidade da pele.
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Os fibroblastos novos produzem colágeno e elastina, proteínas essenciais para a firmeza e flexibilidade do tecido cutâneo, além de fatores anti-inflamatórios que reduzem processos que contribuem para o envelhecimento, como manchas, flacidez e perda de viço. Em contraste, os fibroblastos antigos apresentam menor capacidade de síntese de colágeno e elastina e passam a liberar substâncias inflamatórias, acelerando o envelhecimento da pele.
O resultado desse processo é uma regeneração cutânea profunda, com melhora visível na textura, firmeza e luminosidade da pele. Além dos benefícios estéticos, a abordagem reforça a saúde do tecido, promovendo um efeito duradouro e natural.
Segundo Dra. Aneliza, formada pela USP Ribeirão Preto, “essa é uma nova forma de cuidar do futuro da beleza e do bem-estar, utilizando a própria capacidade regenerativa do corpo para devolver vitalidade à pele”.
Com essa tecnologia, a medicina regenerativa não apenas transforma a estética, mas também inaugura uma nova era de tratamentos personalizados e biocompatíveis, integrando ciência, saúde e bem-estar de forma inovadora.
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