Cultura - Educação

Mentiras podem ser fatais; mas a verdade também

6 de Maio de 2014

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Silo, de Hugh Howey, foi publicado originalmente de forma independente em e-book, o conto com cerca de 60 páginas fez fama e ganhou milhares de fãs. A partir daí, o autor criou sequências que fizeram da saga um dos best-sellers da renomada lista de livros do New York Times.

O primeiro livro apresenta o universo de Silo, onde as pessoas vivem de acordo com regras invioláveis – somente casais agraciados pela loteria podem ter filhos, ainda assim, desejar sair do abrigo é um crime terrível, cuja punição é a limpeza.

Equipados com trajes de proteção, os infratores devem prestar seu último serviço à comunidade antes de, inevitavelmente, se tornarem vítimas da atmosfera venenosa do mundo exterior.

Lá, ventos deletérios corroem os cadáveres de velhos conhecidos dispostos ao pé de colinas nas cercanias.

O enredo de Silo dá uma reviravolta quando o próprio xerife da cidade é mandado para a limpeza.

Para seu lugar, é escolhida Juliette, uma jovem que ajudara a solucionar um crime e caiu nas graças da prefeita. Só que Juliette, contrária ao sistema que vigora na cidade, recusa a oferta. É aí que sua vida vira um verdadeiro inferno.

Na busca pela verdade, ela mesma é acusada de um crime que não cometeu e enviada para a limpeza. Só que nem tudo sairá como esperado, e o caos que a situação cria pode levar aos últimos dias da existência de Silo.

O livro de Hugh Howey, com tradução de Edmundo Barreiros, é elétrico e muito bem escrito. Independentemente de você gostar ou não de ficção científica, pode estar certo que vai ler até o fim. A história criada pelo o autor é original e extremamente cativante.

 

 

Comentários
Assista ao vídeo