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Polícia volta atrás e homem detido no Paraná pode não ser Paulo Cupertino

28 de Outubro de 2020

A Polícia Militar do Paraná voltou atrás e não confirma a prisão de Paulo Cupertino, assassino do ator Rafael Miguel e dos pais deles em junho do ano passado, após avisar a Polícia Civil sobre a prisão na manhã desta quarta-feira (28). A PM convocou uma coletiva para esclarecer o caso. O delegado-geral de São Paulo, Ruy Fontes, enviou mandado de prisão para a polícia do Paraná.

A Polícia Militar havia informado que prendeu um homem em uma blitz em Centenário do Sul, a 400 km de Curitiba, e que o suspeito seria Paulo Cupertino. A Polícia Civil, no entanto, não confirmou a prisão. O suspeito detido estaria sendo levado para a delegacia seccional de Maringá.

 

O delegado-geral de São Paulo Ruy Fontes afirmou que a Divisão de Capturas de São Paulo recebeu a informação da Polícia Civil do Paraná de que Paulo Cupertino tinha sido preso com documento falso em uma blitz de trânsito da PM em Centenário do Sul, região de Londrina. E que depois a informação não foi confirmada.

A informação foi transmitida pela PM paranaense, comunicando a polícia civil que estava levando o preso para a delegacia. A partir dessas informações, o delegado-geral de Sâo Paulo confirmou também para o Palácio dos Bandeirantes que Paulo Cupertino tinha sido preso e que iria mandar buscá-lo no Paraná. Mas o tal homem detido ainda não chegou na delegacia.

O delegado da Polícia Civil de São Paulo Nico Gonçalves, disse ao Balanço Geral que recebeu a informação de que o homem suspeito não é Cupertino. "A caçada continua", disse Nico.

O delegado-geral do Paraná alertou o delegado geral de São Paulo de que a PM paranaense pode ter se equivocado.

Ainda segundo o delegado-geral, a PM e a Polícia Civil do Paraná pediram o mandado de prisão de Cupertino. O documento foi encaminhado por e-mail para oficializar a prisão. A Polícia do Paraná deve esclarecer a confusão sobre o caso ainda nesta tarde.

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