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Polícia Rodoviária informa que parte solta da carroceria do caminhão cortou ônibus ao meio

25 de Novembro de 2020

O capitão Demétrio, da Polícia Rodoviária Militar, explicou o que contribuiu para aumentar a gravidade do acidente que matou 41 pessoas na região de Itaguaí, no interior de São Paulo. 

Segundo o policial, batidas frontais, como na desta quarta-feira (25), costumam resultar em mortes, mas que, neste caso específico, uma parte solta da carroceria do caminhão tornou o acidente ainda mais grave.

Foto: CNN Brasil
 

“Colisões frontais costumam fazer vítimas fatais, mas nesse caso uma parte da carroceria se desprendeu e foi para o lado do ônibus, atuando como uma guilhotina no salão de passageiros do veículo. Tivemos essa grande quantidade de fatalidades em virtude disso.”

O acidente envolvendo um ônibus e um caminhão na rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho (SP-249), próximo a Taguaí, interior de São Paulo, deixou pelo menos 41 mortos, segundo o Corpo de Bombeiros.

De acordo com a Polícia Militar, o acidente ocorreu às 6h30 da manhã desta quarta-feira (25), no Km 171 da pista norte. O veículo transportava funcionários da empresa do ônibus, de acordo com as informações da PM.

O tenente Alexandre Guedes, da Polícia Militar, afirmou em entrevista à CNN que o acidente foi o pior do ano em número de mortes registrado nas estradas paulistas.

“É uma ocorrência muito grave, o maior acidente do ano com vítimas fatais”, afirmou Guedes. Segundo o tenente, o número de vítimas fatais pode subir. “Inicialmente, chegou que seriam 53 pessoas [no total envolvidas no acidente, entre mortos e feridos], e agora que 45 pessoas estariam envolvidas”.

Pelo menos 15 pessoas foram socorridas e encaminhadas para hospitais da região.

O ônibus saiu de Taquarituba (SP) e tinha como destino a cidade de Fartura (SP).

Fonte: CNN

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