Viver - Moda

Consciência ambiental passa também pelo mundo da moda, defende empresário

2 de Dezembro de 2020

Que o mundo está passando por profundas transformações ambientais, isso tudo mundo sabe. No entanto, são pequenos gestos que fazem a diferença e garantem um futuro ideal com qualidade de vida exemplar para as próximas gerações. E, tais gestos podem ser vistos também no mundo da moda, onde o influenciador digital e empresário Douglas Rocha tem mostrado que este caminho é possível.

Fora do Brasil, Douglas conta que grandes empresas ligadas à moda como a Burbery, Saint Laurent e a Nina Ricci estão abandonando o uso do plástico em suas peças e embalagens em um esforço de preservação do meio ambiente e de desenvolver uma consciência mais sustentável.  Por aqui, ele destaca que já começou a fazer sua parte, abolindo ao máximo o plástico de toda a cadeia produtiva, desde a confecção da peça até ao envio para o cliente: “Adotei a redução do uso de plástico, substituindo outros materiais biodegradáveis, um uso consciente do plástico e o mínimo consumo deste material na confecção das minhas peças e também das embalagens que vão pelo correio, me adaptando ao consumo consciente das matérias primas no quesito sustentabilidade, disponibilidade e humanização da minha marca”.

Em tempos de tanto consumismo, Douglas mostra que é possível usar da melhor forma os recursos naturais e não causar tantos impactos negativos junto ao meio ambiente: “Meu conceito de moda é totalmente contra a exploração e a degradação. Enquanto vemos grandes marcas de fast fashion até sendo processadas por uso de mão de obra escrava para atender às demandas do mercado, eu busco o equilíbrio e a sustentabilidade na contramão do sistema, trazendo a originalidade e o uso consciente de recursos em cada peça, com um conceito eco-friendly, amigo do meio ambiente e da vida”.

Não é uma tarefa fácil quebrar tantos costumes, mas Douglas acredita que a moda pode ser reinventada, investindo menos na quantidade e consumo, e abrindo os olhos para a valorização do conceito artístico e na expressão independente de estação: “Sou a favor de uma moda consciente e atemporal. Você não precisa consumir vorazmente para estar na moda, comprando diversas coisas para satisfazer a vontade de um sistema. A moda não é bem por ai, não tem apenas a ver com o consumo. Não penso em coleções sazonais, que servem apenas para inverno ou verão, mas para todas as estações. A moda de certa forma anda sofrendo com a desvalorização da arte e do conceito por trás de cada peça. Acho que nos anos 90 com a entrada maciça do fast fashion a moda começou a agonizar seus últimos momentos, por assim dizer, dando lugar a opções processadas para as massas”, completa o jovem empresário.

Para quem deseja começar esta mudança e focar na preservação ambiental, um grande estímulo já pode ser encontrado na loja online do empresário. Basta acessar suas redes sociais e conhecer os seus produtos.
 

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