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Débora Rodrigues: dupla comemoração em outubro

10 de Outubro de 2013

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Débora já mostrou que veio na vida para superar desafios, no comando de um volante. Como motorista de ônibus e caminhão de boias-frias, teve seu destaque na mídia, no final da década de 90. Conquistou seu espaço e enfrentou preconceitos, tendo até entrar na Justiça para representar o sexo feminino na Truck. No dia 18 de outubro de 1998, participou da primeira corrida na modalidade, nas pistas de Tarumã, em Viamão (RS)... e não parou mais! A paixão pelo volante a pela velocidade cada vez ficou mais forte. “É uma emoção comemorar o debut na Truck. O primeiro contato que tive com a modalidade, ocorreu ao gravar um quadro para um programa de TV. Fiquei surpresa com o poder e a força dessa máquina e me envolvi”, afirma Débora.

Mas a comemoração neste mês é dupla. Em outubro de 1998, além da estreia nas pistas,  Débora também iniciou uma etapa de sua vida. Em 2013 comemora “Bodas de Cristal”: 15 anos ao lado do grande companheiro, Renato Martins, um dos principais responsáveis pelo sucesso da esposa nas pistas. “Conheci o Renato ao ter o primeiro contato com a Truck. Foi ele quem preparou o meu caminhão e me ensinou muita coisa, mas até então, somente amigos. Na minha primeira corrida, todos começaram a brincar com nós dois, dizendo que estava rolando um clima. Acho que estava na cara... No fim das contas, naquele final de semana eu e o Renato começamos a namorar. Ou seja, em outubro são 15 anos de Fórmula Truck e 15 anos de casamento. Comemoração dupla!”, festeja a piloto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Renato é sócio de Débora na RM Competições, equipe da Fórmula Truck. Até 2012 competia ao lado da esposa, mas agora é chefe da equipe e coordena o desempenho de Débora e dos demais pilotos da equipe. Mas não foi fácil disputar ao lado do marido, durante tantos anos! “Na etapa de Brasília, em 2003, o Renato estava em primeiro lugar e eu em segundo. Meu caminhão estava ótimo e eu sentia que tinha condições de me aproximar e ultrapassar. Mas assumi um ritmo tão alucinado para isso que acabei cometendo um erro e batendo na entrada da reta”, relembra.

A piloto enfrenta o preconceito pisando fundo no acelerador. Sua presença nas primeiras colocações é constante. Esteve cinco vezes no pódio da F-Truck. Na corrida em Guaporé, no próximo domingo (13), atinge a marca simbólica desde a primeira corrida com um caminhão da categoria.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Todas as lembranças são vistas com carinho pela piloto, que afirma: “Caso fosse necessário, passaria por tudo novamente. Sei que essa história ainda terá muitos episódios. Nunca pensei até quando vai durar, pois enquanto houver saúde, disposição e competitividade, eu continuo”.

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