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Pandemia derruba PIB em 2020, mas 2021 tende a ser melhor, projeta 4intelligence

13 de Maio de 2021

Levantamento da startup de soluções que apoiam a tomada de decisão das empresas indica crescimento de 3,1% em 2021 após queda de 4,1% em 2020

Pandemia derruba PIB em 2020, mas 2021 tende a ser melhor, projeta 4intelligence. Levantamento da startup de soluções que apoiam a tomada de decisão das empresas indica crescimento de 3,1% em 2021 após queda de 4,1% em 2020.

Pode vir, bonança! 

A tempestade já veio, em forma de pandemia, em 2020. Agora o Brasil espera alcançar a bonança em 2021 com a recuperação econômica. Projeções da 4intelligence, startup de soluções que apoiam a tomada de decisão por meio da análise de dados, mostram que o PIB nacional deve crescer 3,1% (ante previsão inicial de 3,7%) em 2021 e 2,3% em 2022, recolocando o país em um cenário de crescimento econômico. Em 2020, a queda foi de 4,1% de acordo com dados divulgados pelo IBGE. É um cenário positivo após o vendaval do novo coronavírus em 2020.

Em termos de oferta, o setor da Indústria caiu 3,5%, e as empresas de serviços tiveram um recuo ainda maior: -4,5%. Já pelo lado da demanda, o consumo das famílias brasileiras caiu 5,5% em relação a 2019, o que pode ser explicado tanto pelo distanciamento social quanto pela deterioração do mercado de trabalho ao longo do ano. Houve quedas também no consumo de governo (-4,7%), formação bruta de capital fixo (-0,8%), exportações (-1,8%) e importações (-10%).  

Depois da tempestade, vem a bonança. O ano de 2021 pode comprovar esse ditado popular em relação ao crescimento econômico nacional. Após queda recorde no PIB em 2020 por conta da pandemia, há a expectativa de alta neste ano, segundo projeções da 4intelligence, startup de soluções que apoiam a tomada de decisão por meio da análise de dados. 

A estimativa é que o Produto Interno Bruto nacional cresça 3,1% (ante previsão inicial de 3,7%) e 2,3% em 2022, recolocando o país em um cenário de crescimento econômico. Em 2020, a queda foi de 4,1% de acordo com dados divulgados pelo IBGE – foi o maior recuo desde o início da série histórica, em 1996.  

“O primeiro semestre deste ano ainda deve registrar queda pelo atual estágio da covid-19 no país. Entretanto, é esperada recuperação já a partir do segundo semestre, sobretudo no setor de serviços, quando uma parcela maior da população estiver vacinada”, afirma Juan Jensen, Chairman da 4intelligence.  

O avanço do novo coronavírus realmente passou como um vendaval nos indicadores econômicos brasileiros. Em termos de oferta, apenas a Agropecuária registrou crescimento em 2020 (2,0%). Já o setor da Indústria caiu 3,5%, e o setor de serviços teve recuo ainda maior: -4,5%.  

Pelo lado da demanda, o consumo das famílias brasileiras caiu 5,5% em relação a 2019, o que pode ser explicado tanto pelo distanciamento social quanto pela deterioração do mercado de trabalho ao longo do ano. Houve quedas também no consumo de governo (-4,7%), formação bruta de capital fixo (-0,8%), exportações (-1,8%) e importações (-10%).  

Para 2021, todos os indicadores devem apresentar crescimento, principalmente após o segundo semestre (seguindo a tendência do PIB). As importações, por exemplo, devem subir 19,7% neste ano, enquanto o consumo das famílias deve crescer 4,1% e as exportações, 4,0%. No lado da oferta, o setor industrial deve puxar o crescimento com variação de 3,5%. 

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