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Empresas da nova economia devem focar no comportamento

14 de Junho de 2021

O CFO e Vice-Presidente de Estratégia do IFOOD, Diego Barreto, destaca que os novos atributos envolvem a capacidade de aprendizado e de flexibilidade das empresas e dos profissionais, além do domínio da tecnologia

A nova economia exige o envolvimento das empresas em busca de atributos e formas diferentes de mercado, capacidade de aprendizado e compreensão de comportamento. O apontamento foi feito por Diego Barreto, CFO e Vice-Presidente de Estratégia do IFOOD, nesta quarta-feira (09/06), durante a participação no Mentoring, evento promovido pelo LIDE Futuro de Ribeirão Preto, transmitido pela plataforma da organização exclusivamente para filiados.

Diego Barreto, CFO e Vice-Presidente de Estratégia do IFOOD, foi o convidado do Mentoring - Evento promovido pelo LIDE Futuro Ribeirão Preto
Foto: Divulgação

De acordo com Barreto, um erro muito frequente é vincular o termo "nova economia" às startups e empresas de tecnologia. "A relação de nova economia remete muito às startups e empresas de tecnologia porque são empresas que saem do zero e estão preocupadas com atributos e formas diferentes do que estão no mercado. Isso ocorre porque a capacidade de aprendizado e de flexibilidade são atributos necessários para essa nova economia", explica o CFO do IFOOD.

Para alcançar esse patamar o executivo destaca que é importante saber trabalhar com as possibilidades e facilidades proporcionadas pelos meios tecnológicos disponíveis e que atendam a necessidade do seu negócio. "A tecnologia de terceiros não é ruim, já que é um conjunto de elementos e de conhecimentos para uma solução prática. No entanto, quando é possível desenvolver uma tecnologia proprietária, a empresa tem mais flexibilidade e habilidade que agregue valor. Comprar tecnologia não traz diferencial, por isso, a tecnologia proprietária é a melhor opção por estar à frente dos demais. A vantagem competitiva é desenvolvida pela própria empresa", diz.

Outro destaque visando explorar as oportunidades na nova economia envolve a compreensão das estruturas e da gestão de talentos, principalmente, considerando o perfil da nova geração.

"A diversidade e inclusão, por exemplo, são importantes para a nova economia. Não compreender isso é uma falha muito grande. Os grupos e as pessoas passaram a ter voz. O desafio é enorme na nova economia e você precisa descobrir novos talentos. Os programas de trainee das grandes empresas deixaram de atrair a nova geração, que está buscando oportunidades nas startups e em empresas de tecnologia. As novas formas de trabalho como o home-office permitem o acesso a mão de obra qualificada em qualquer lugar. É uma relação de respeito", conta Barreto.

O Mentoring é um evento promovido pelo LIDE FUTURO que tem como objetivo auxiliar e orientar os empresários em relação ao planejamento e análise do cenário de negócios visando medidas e estratégias eficazes para o fortalecimento de seu empreendimento.

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