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Menos comida na mesa e sem saúde? Inflação e reajustes recorde obrigam brasileiro a cortar gastos

13 de Maio de 2022

Com a inflação batendo 12,13% no acumulado em 12 meses, além dos brasileiros estarem economizando no que podem para não faltar o básico em casa, já tem gente - e empresa - repensando se o plano de saúde é mesmo essencial.

Isso porque, a média de reajuste dos planos coletivos empresariais que atendem MEIs, MEs, entre outros negócios com até 29 vidas ficou em 17,23%. Algumas operadoras já têm comunicado aos seus usuários o aumento. O da Amil, por exemplo, foi de 19,90%, Sulamérica, 19,4%, Bradesco, 19,25% e Allianz, 18,5%.

E quanto aos planos individuais, a expectativa é que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anuncie nas próximas semanas um aumento recorde. As projeções de especialistas do Banco BTG Pactual, do Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS) e da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) são de uma variação de 15% a 18% no reajuste de planos de saúde individuais.

  • Como fugir desses reajustes altos e não ficar sem plano de saúde?

Na contramão das operadoras de saúde tradicionais cujo aumento ficou acima da inflação, o reajuste da Sami Saúde agora em maio de 2022 foi de 11,3%.

A operadora, que oferece planos coletivos empresariais a MEIs e PJs a partir de uma vida, com um custo a partir de R$ 172, aposta em um modelo diferenciado, com um time de saúde - composto por médico de família, enfermeira e coordenador de cuidado - que atua de forma preventiva e proativa junto ao paciente, oferecendo, inclusive, academia grátis via Gympass e app de saúde mental.

Conta também com interoperabilidade - que permite a troca de informações de pacientes entre os médicos da Sami e os hospitais parceiros credenciados, como a Beneficência Portuguesa, para que o diagnóstico seja mais rápido, preciso, e sem que exames já feitos sejam repetidos por falta de comunicação entre as unidades, o que promove uma maior eficiência operacional.

Segundo o presidente e cofundador da Sami, o médico Vitor Asseituno, os aumentos de até 20% nos planos ocorrem por uma falta de controle nos protocolos e custos médicos, falta de cuidado dos pacientes, e pela ausência de gestão do sistema de saúde como um todo. Esse descontrole acaba impactando diretamente o setor - e quem precisa dele. “Na Sami, nosso objetivo é não reajustar acima da inflação, porque não queremos que os preços dos planos sejam um impeditivo para que as pessoas tenham acesso a saúde de qualidade”, conclui Vitor Asseituno.

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