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6 dicas para manter o orçamento equilibrado após os 50

19 de Abril de 2025

Entre as famílias de baixa renda, reorganizar as finanças na maturidade é possível, mas requer mudanças de atitude e novos hábitos financeiros

Organizar o orçamento mensal é um desafio constante para muitas famílias brasileiras, especialmente aquelas de baixa renda. Durante a juventude, os gastos costumam superar a renda disponível, tornando difícil manter as contas em dia, e poupar para o futuro. Uma análise do Instituto de Longevidade MAG, com base nos dados mais recentes da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), aponta que, em média, a possibilidade de equilíbrio e poupança só começa a ser alcançada por essas famílias de baixa renda a partir dos 50 anos de idade. Já para as famílias com renda mais alta, o equilíbrio financeiro tende a ocorrer desde cedo, devido a maior sobra no orçamento.

Isso acontece porque, nessa fase, há uma redução natural em itens como vestuário e educação. Por outro lado, gastos com saúde aumentam significativamente: representam cerca de 5% da renda aos 30 anos, passam para 7% aos 50 e chegam a 10% aos 70. O desafio, então, passa a ser outro, manter o equilíbrio financeiro com uma renda geralmente limitada.
“O consumo consciente se torna ainda mais importante nessa fase. Gastar bem e com planejamento é o caminho para garantir estabilidade e qualidade de vida ao longo dos anos”, afirma Gleisson Rubin, diretor do Instituto de Longevidade MAG.

Pensando nisso - e com base nos pilares da Longevidade Financeira -, o Instituto reuniu seis dicas que ajudam a manter as finanças sob controle, mesmo com um orçamento apertado:

1. Conheça seus hábitos e limites

Entender para onde vai o dinheiro é o primeiro passo para tomar decisões mais conscientes. Viver no limite da renda e usar crédito para antecipar o consumo gera pagamento de juros e compromete o futuro. O ideal é estabelecer prioridades e objetivos concretos em qualquer fase da vida.

2. Corte ou substitua pequenos gastos 

Pequenas despesas diárias podem parecer inofensivas, mas comprometem uma parte significativa da renda ao longo do mês. Reavaliar esse consumo “automático”, como o cafezinho na rua ou o delivery, ajuda a abrir espaço no orçamento para o que realmente importa.

3. Renegocie contratos e busque descontos

Serviços como telefonia, internet, planos de saúde e até assinaturas de streaming podem ser revistos. Em muitos casos, trocar de plano, negociar condições ou aproveitar promoções sazonais já representa economia imediata.

4. Estabeleça metas claras para o dinheiro

Ter objetivos definidos ajuda a dar direção ao uso da renda. Pode ser guardar para uma viagem, criar uma reserva de emergência ou apenas chegar ao fim do mês sem dívidas. O importante é saber para onde o dinheiro vai, antes que ele vá sozinho.

5. Procure formas alternativas de renda

Consultorias, freelancer, serviços pontuais, venda de produtos, aluguel de imóveis e até monetização de hobbies são caminhos para complementar a renda. O importante é encontrar o que faz sentido para o seu momento de vida e disponibilidade.

6. Nunca pare de aprender

Com a expectativa de vida aumentando, manter-se atualizado pode abrir portas para novas oportunidades de trabalho e renda. Hoje, há cursos gratuitos online para todos os níveis e áreas. Aprender ao longo da vida não é só uma recomendação, é uma necessidade em um país que envelhece rápido.

Sobre o Instituto de Longevidade MAG

O Instituto de Longevidade MAG é uma associação sem fins lucrativos idealizada pela MAG Seguros, com o propósito de representar pessoas idosas e aposentados e discutir os impactos sociais e econômicos do aumento da expectativa de vida no Brasil. Sua missão é auxiliar os cidadãos brasileiros a alcançar a Longevidade Financeira em todas as fases da vida, oferecendo suporte para que possam viver de forma equilibrada e sustentável ao longo dos anos.

Referência no conceito de Longevidade Financeira, o Instituto se destaca pela produção de conteúdos educativos sobre planejamento financeiro e apresenta uma série de temas variados sobre os longevos. O Instituto também disponibiliza gráficos e análises detalhadas sobre boletins macroeconômicos e indicadores voltados para a faixa etária 50+, fornecendo ferramentas essenciais para o bem-estar financeiro e social da população. Desde sua criação, tem promovido projetos, ações e eventos que visam melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, sendo amplamente reconhecido pela autoria do IDL (Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade), uma ferramenta inovadora que avalia a adequação das cidades brasileiras para a longevidade de sua população.

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