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Créditos: Ittalo Modesto |
Sincero e Visceral, "Garota Errada", o novo EP de Lelê Azevedo, já está disponível em todas as plataformas digitais. O trabalho, que mescla paixão, desilusão, saudade, recomeço, traz uma sonoridade que passeia entre o pop rock e o indie pop e é composto por 5 faixas totalmente autorais.
"Garota Errada", "Final Feliz", "Amigos do Fim", "Recaída" e "Nada de Você", são as canções que integram o setlist do projeto. Inspirada por artistas como Rita Lee, Olivia Rodrigo, Carol Biazin e Reneé Rapp, ela entrega um EP repleto de letras que poderiam muito bem ser aquelas mensagens que se escreve e nunca envia.
A entrega tão pessoal da artista nessas novas composições resultou no retorno positivo do público, que vem se identificando com as canções e compartilhando seus feedbacks com a Lelê.
Este é um projeto muito importante para a artista, que descreve o processo de construção do EP como algo quase terapêutico. Segundo ela, cada sensação expressada nas faixas foi vivida intensamente durante a escrita. Para a artista, é extremamente emocionante ver esse trabalho já disponível.
Para saber todos os detalhes do novo trabalho, confira uma entrevista com a artista:
"Garota Errada" é um EP que fala sobre amor, desilusão e recomeço. O que inspirou você a compor essas cinco faixas tão pessoais e intensas?
A vida inspira muito né? Acredito que seja um processo natural que todos nós já passamos ou vamos passar, então essas músicas refletem tudo o que eu senti em cada fase de superar esse amor meio turbulento e repleto de incertezas.
A faixa-título, "Garota Errada", tem uma mensagem muito forte. O que você quer que o público sinta ao ouvir essa música?
Garota Errada fala muito sobre a rebeldia de não se encaixar em algum lugar. As pessoas sempre vão te julgar pelo seu corpo, sua aparência, com quem você se relaciona e etc, mas "garota errada" vem neste lugar de mostrar que você prefere ser considerada a "garota errada" ao mudar quem você é para se encaixar no "certo".
Seu EP tem influências de artistas como Rita Lee, Olivia Rodrigo e Carol Biazin. Como essas referências ajudaram a moldar sua sonoridade e estilo?
A Rita é uma das primeiras mulheres que eu lembro de ouvir pequenininha e pensar "uau que poderosa", fazer "Garota Errada" (a faixa) e o EP como um todo foi muito importante para me reconectar com a Letícia pequenininha que cantava alto "erva venenosa" no carro indo para a escola. Me inspirar em mulheres e fazer música para mulheres sempre vai fazer parte de mim como essência, eu consumo arte feminina e é de se esperar que elas tenham influência no meu trabalho.