Cultura - Educação

The Games of Thrones por Luiz Cláudio Jubilato

6 de Outubro de 2014

Por Luiz Cláudio Jubilato 

Luiz Cláudio Jubilato

Prof. de Língua Portuguesa

Em tempos de vale tudo político, a saga construída por George R.R. Martin, O JOGO DOS TRONOS, dá aulas de como a guerra para conquistar o poder a qualquer preço não conhece hora, nem campo, nem trégua. Aliar-se ao inimigo, para, em seguida, traí-lo, faz parte do jogo. É o vale tudo pelo poder. A desfaçatez está entranhada na alma. A vida não vale nada. Todos são peças do jogo. Os povo serve apenas como bucha de canhão.

O que parece ser uma fantasia. De fato, não é. A história humana não passa de uma farsa, preconiza G. R. R. Martin, cuja desumanidade se torna o preço a pagar para deter o controle. O sonho (ou pesadelo?) de cada família poderosa dos sete reinos é se sentar no trono de ferro (Brasília?). Uma cadeira horrenda (presidência?) repleta de todo tipo de simbologia construída com espadas entrelaçadas. O eventual dono do trono tem de tomar extremo cuidado, uma pequena distração e uma espada abre uma ferida. Mal curada, ela o fará sangrar até a morte.

Toda família poderosa (partidos?) faz acordos espúrios com um aliado poderoso para destruir o inimigo comum. Destruído o inimigo comum, as sombras camuflam todo tipo de traição. Não há mocinhos nem bandidos. Ninguém vale o angu que come. O sexo serve como arma poderosa, porém os mais belos não são necessariamente os mais inteligentes, portanto suficientemente perspicazes para manterem, na ponta da espada, o poder.

Cada pretendente ao trono agarra-se a uma arma, que crê usar, mas, sem perceber, acaba subjugado por ela: seres fantásticos (dragões ? família Targaryen), religião (R?hollor, o deus da luz, Stannis Baratheon), riqueza ( ouro e sexo ? família Lannister), honra ( família Stark). Curiosamente, quem usa a sagacidade e a inteligência, é Tyrion Lannister, um anão deformado. Seria a inteligência, pequena e deformada?

 

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